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domingo, 7 de dezembro de 2008

Placa Preta

Pela regulamentação do Novo Código Brasileiro de Trânsito, os veículos lacrados com placas pretas tem as seguintes vantagens:
* Dispensa da Inspeção Veicular.
* Dispensa do uso de equipamentos obrigatórios, homologados posteriormente a fabricação do veículo.
* Livre trânsito em todo o Território Nacional.
* Classificação do veículo como "Veículo de Coleção".
LEGISLAÇÃO DO VEÍCULO DE COLEÇÃO

O automóvel antigo de coleção já era prestigiado no antigo Código Nacional de Trânsito, e, continuou sendo considerado, no moderno e atual Código de Trânsito Brasileiro, que é a Lei 9503 de 23 de setembro de 1997. Nesta Lei, no Capítulo IX, Seção I, art. 96, letra g, ele é classificado como: de coleção, e no Anexo I em dos conteúdos e definições, o auto de coleção é aquele que, mesmo tendo sido fabricado há mais de trinta anos, conserva suas características originais de fabricação e possui valor histórico próprio. Durante a regulamentação da nova Lei, após várias reuniões da FBVA com o Denatran,foi publicada a Resolução nº 56 de 21 de maio de 1998, que disciplina a identificação e licenciamento dos veículos de coleção em conformidade com o artigo 97 do CTB.
Esta resolução foi publicada com um erro técnico, mencionando em seu art. 1 "Ter sido fabricado há mais de 20 anos...", quando o correto seria "30 anos", que é o que preconiza a Lei 9503. Este engano está corrigido pela resolução nº 127 de 6 de agosto de 2001. Após a publicação da Resolução 56 do Contran, o Denatran emitiu a Portaria nº 3 em 6 de junho de 1998 e a n. 28 em 27 de novembro do mesmo ano. A seguir seguem os textos completos dos 4 instrumentos acima mencionados. Art. 97 · As características dos veículos, suas especificações básicas, configurações e condições essenciais para registrar, licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas Aplicações.Resolução 56 de 21 de Maio de 1998 - CONTRAN · Disciplina e identificação e emplacamento dos veículos de coleção, conforme dispõe o art. 97 do Código de Trânsito Brasileiro.· O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12 inciso I da lei nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997, que instituiu o Código de Transito Brasileiro - CTB, e conforme o Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Transito, resolve: Artigo 1º - São Considerados veículos de coleção aqueles que atenderem, cumulativamente, aos seguintes requisitos: · I - Ter sido fabricado há mais de vinte anos; · II - conservar suas características originais de fabricação; · III - integrar uma coleção; · IV - apresentar Certificado de Originalidade, reconhecido pelo Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN.·1º - O Certificado de Originalidade de que trata o inciso IV deste artigo atestará as condições estabelecidas nos seus incisos I e III e será expedido por entidade credenciada e reconhecida pelo DENATRAN de acordo com o modelo Anexo, sendo o documento necessário para o registro. · 2º - A entidade de que trata o parágrafo anterior será pessoa jurídica, sem fins lucrativos, e instituída para a promoção da conservação de automóveis antigos e para a divulgação dessa atividade cultural, de comprovada atuação nesse setor, respondendo pela legitimidade do Certificado que expedir. · 3º - O Certificado de Originalidade, expedido conforme modelo constante do Anexo desta Resolução, é documento necessário para o registro de veículo de coleção no órgão de trânsito. Artigo 2º - O disposto nos artigos 104 e 105 do Código de Trânsito Brasileiro não se aplica aos veículos de coleção. · Artigo 3º - Os veículos de coleção serão identificados por placas dianteira e traseira, neles afixadas, de acordo com os procedimentos técnicos e operacionais estabelecidos pela Resolução 45/98 - CONTRAN. · Artigo 4º - As cores das placas de que trata o artigo anterior serão em fundo preto e caracteres cinza.· Artigo 5º - Fica revogada a Resolução 771/93 do CONTRAN. · Artigo 6º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. RENAN CALHEIROS Ministério da Justiça ELISEU PADILHA Ministério dos Transportes LINDOLPHO DE CARVALHO DIAS - Suplente Ministério da Ciência e Tecnologia ZENILDO GONZAGA ZOROASTRO DE LUCENA Ministério do Exército LUCIANO OLIVA PATRICIO - Suplente Ministério da Educação e do Desporto GUSTAVO KRAUSE Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Amazônia Legal BARJAS NEGRI - Suplente Ministério da Saúde
ANEXO (identificação da Entidade) CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE Certifico que o veículo cujas características são abaixo descritas, tendo sido examinado, possui mais de 30 anos de fabricação; é mantido como objeto de coleção; ostenta valor histórico por suas características originais; mantém pleno funcionamento os equipamentos de segurança de sua fabricação, estando apto a ser licenciado como Veículo Antigo, pelo que se expede o presente Certificado de Originalidade. Veículo: marca, tipo, modelo, ano de fabricação, placa atual (nome da cidade, sigla do Estado, data) assinatura do responsável pela Certificação (nome por Extenso) (qualificação junto à entidade) (endereço e telefone da entidade)
Portaria nº 3 - de 8 de Junho de 1998 - DENATRAN Artigo 1º - Fica a Federação Brasileira de Veículos Antigos, autorizada a emitir os certificados de originalidade. 1º - Os clubes e entidades antigomobilista poderão emitir os certificados de originalidade, desde que autorizados pela Federação Brasileira de Veículos Antigos. 2º - As instituições de que trata o parágrafo anterior devem possuir caráter de pessoa jurídica, sem fins lucrativos, instituída para a promoção da conservação de veículos antigos e para divulgação de atividades cultural de comprovada atuação neste setor. · Artigo 2º - Os certificados de originalidade de veículos de coleção farão parte integrante da documentação de regularização aos DETRANS, que emitirão o CRV - Certificado de Registro de Veículo, caracterizando a nova modalidade do veículo com a expressão: "Veículo de Coleção", e as placas de identificação de acordo com o art. 4º da Resolução nº 56 - CONTRAN de 21 de Maio de 1998. Único - As placas atuais obedecerão ao dispositivo no art. 1º da Resolução nrº 45 CONTRAN de 21 de Maio de 1998. · Artigo 3º - A Federação Brasileira de Automóveis Antigos enviará anualmente ao DENATRAN o controle de emissão dos Certificados de originalidade. · Artigo 4º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. JOSE ROBERTO DE SOUZA DIASDiretor
Portaria nº 28 - de 26 de Novembro de 1998 - DENATRAN· Art 1º - Revogar os parágrafos do Art. 1º da Portaria nº 03 - DENATRAN, de 08 de junho de 1998. Art 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. GIDEL DANTAS QUEIROZ
Resolução nº 127, de 06 de agosto de 2001.Altera o inciso I do artigo 1º da Resolução no 56, de 21 de maio de 1998 - CONTRAN, e substitui o seu anexo. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO-CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme Decreto no 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve: Art. 1 O inciso I do artigo 1º da Resolução no 56, de 21 de maio de 1998 - CONTRAN, passa a vigorar com a seguinte redação:Art. 1º I. ter sido fabricado há mais de trinta anos. Art. 2º O Certificado de Originalidade de que trata o § 3o do art. 1o da Resolução no 56, de 21 de maio de 1998 - CONTRAN, será expedido conforme modelo constante do anexo desta Resolução Art. 3º.Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. JOSÉ GREGORIMinistério da Justiça - Titular CARLOS ALBERTO F. DOS SANTOS Ministério do Meio Ambiente - Representante LUCIANO OLIVA PATRÍCIO Ministério da Educação - Suplente JOSÉ AUGUSTO VARANDA Ministério da Defesa - Suplente CARLOS AMÉRICO PACHECO Ministério da Ciência e Tecnologia - Suplente OTAVIO AZEVEDO MERCADANTE Ministério da Saúde - Representante RAIMUNDO DANTAS DOS SANTOS Ministério dos Transportes - Representante Fonte: www.fbva.com.br/legislacao.htm
PORTARIA Nº 22, DE 09 DE ABRIL DE 2002 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO, no uso da sua competência que lhe foi atribuída pela Resolução n. º56/98 - Contran, resolve:Art. 1º - Credenciar o Fusca Clube do Brasil, CNPJ n. º 71.583.447/0001-89, associação civil sem fins lucrativos, com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, para examinar e certificar a originalidade de veículos antigos de coleção, na forma do Art. 1º da Resolução n. º 56/98 - Contran. Art. 2º - Reconhecer o Fusca Clube do Brasil, ora credenciado, como apto para expedição do Certificado de Originalidade previsto no inciso IV do Art. 1º. da Resolução n. º 56/98 - Contran. Art. 3º - O Certificado de Originalidade de veículos de coleção é parte integrante da documentação de regularização junto aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, para a emissão do Certificado de Registro do Veículo - CRV, caracterizando a modalidade do veículo com a expressão "Veículo de Coleção". Art. 4º - O Fusca Clube do Brasil deverá enviar anualmente ao DENATRAN, o controle de emissão dos Certificados de Originalidade. Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JORGE GUILHERME FRANCISCONI

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Fusca customizado tem carroceria de compósito

Carroceria de compósito
Material é uma evolução da fibra de vidro e garante menor peso

Apesar do visual arrojado, o destaque deste Fusca 1976 é invisível. Falamos dos materiais compósitos que compõe a carroceria. Segundo Denyson Barone, representante da MVC Componentes plásticos, a aplicação deste material conhecido também como RTM light é mais otimizada e mecanicamente melhor. Ele ainda frisa que o material é uma tendência e pode substituir a fibra de vidro na moldagem de carrocerias por oferecer melhor qualidade de acabamento. Conhecido como Loco, o Fusca segue uma tendência dos Rat Rods, de utilizar pára-lamas menores e entre-eixos maiores. A única diferença está justamente no acabamento, o qual é deixado de lado pelos fãs dos Rats. O chassi original foi trocado por uma estrutura tubular e o novo assoalho foi desenvolvido com alumínio naval. As novas rodas são de 20” e calçam pneus 245/35, enquanto a suspensão foi rebaixada em 18 cm e o entreeixos cresceu 3 cm. A empresa responsável pelo projeto estuda a produção em série do Loco, que ainda não tem valor estimado.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

FUSCAS MODIFICADOS I (FÁROIS)

Para aqueles que gostam de modificar o seu fusquinha aqui vai algumas fotos.





















quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Onde tem um fusca tem sempre outro

Uma vez vi num site - o qual nunca mais achei - que aonde tem um Fusca, tem outro. Achei bobeira, mesmo com as fotos do site, mas quando comecei a reparar na rua…
















É incrível, toda vez que via um Fusca, era só olhar em volta achava outro. Até na televisão.

Agora quero ver vocês olharem para um Fusca e não tentar achar o outro!

terça-feira, 29 de julho de 2008

Lego lança Fusca para montar

Brinquedo simula modelo dos anos 1960, mas está à venda apenas na Europa
Thiago Vinholes





A versão LEGO do Fusca, segundo seu criador, foi um tanto complicada de fazer. “As formas arredondadas do carro dificultaram muito a conclusão do trabalho, mas o resultado esta aí, após tantos anos de história do Beetle”, explica Andersen. Interessados em juntar as pecinhas têm de desembolsar R$ 187 (na Europa) e seguir as instruções para montagem do carrinho de 41 cm de comprimento.



Atendendo a pedidos de clientes de diferentes idades, a LEGO lançou nesta semana na Europa um Fusca para montar. O modelo, inspirado no Beetle Charlotte, nome de uma versão vendida no velho continente, é constituído por 1.626 peças. O criador deste verdadeiro quebra cabeça foi o dinamarquês Steen Sig Andersen, principal designer de brinquedos da marca.



domingo, 27 de julho de 2008

Lançamento do novo Gol (G)

Lançado há 28 anos, líder de mercado desde 1987, o Volkswagen Gol finalmente passou por uma grande reformulação.... as versões do novo modelo, equipados com os motores 1.0 (a partir de R$ 28.890) e 1.6 (a partir de R$ 32.290), chegam para continuar lider.


Lei Seca











O Besouro de Hitler

O Fusca, carro mais querido e vendido no mundo, não existiria sem o esforço do ditador mais cruel e odiado do século 20: Adolf Hitler
Luiz Guedes Jr.*, com edição de Leandro Narloch
*Foi editor da revista Fusca & Cia e é dono de um Fusca ano 1968.


A mesma mente diabólica que comandou o holocausto judeu, provocou a 2ª Guerra Mundial e levou a Alemanha à ruína foi essencial para a criação do carro mais simpático e mais vendido no mundo - o bom e velho Fusca. Sem o apoio de Adolf Hitler a um carro popular para os alemães, o primeiro projeto do Fusca, feito por Ferdinand Porsche em 1932, ficaria até hoje na gaveta. E o carro que inspirou filmes como Se Meu Fusca Falasse e músicas sertanejas como Fuscão Preto simplesmente não existiria.
Embora jamais tenha aprendido a dirigir, Hitler era fã de automóveis. Ainda em 1923, quando o partido nazista lutava para chegar ao poder na Alemanha e sobrevivia com a contribuição de poucos membros, Hitler comprou um Mercedes. Criticado por colegas, ele justificou: "O automóvel é para mim um meio para um fim, pois torna possível a realização do trabalho diário". Depois de eleito, como nenhum político anterior, o líder nazista usava o carro para percorrer as longas distâncias entre suas tropas.
A idéia de elevar o prestígio do país com um carro puro-sangue alemão veio após o fiasco da Olimpíada de Berlim, em 1936, quando o velocista negro Jesse Owens pôs abaixo a teoria nazista de superioridade racial. Depois da competição, Hitler deu dinheiro de sobra para garantir sucessivas vitórias da equipe Mercedes nas pistas do Grand Prix - campeonato mundial disputado até 1949 e que antecedeu a Fórmula 1.
A obsessão de criar o "carro do povo" (volkswagen, em alemão) veio durante o curto período que Hitler passou na prisão, após a tentativa fracassada de derrubar o governo no golpe conhecido como Putsch de Munique, em 1923. Condenado a 5 anos, Hitler acabou cumprindo apenas 9 meses na cadeia de Landesberg. Lá, dividiu o tempo entre a leitura da autobiografia de Henry Ford (que também era anti-semita e adorava carros) e a tarefa de escrever suas memórias no livro Minha Luta. Nelas, Hitler fala em "quebrar os privilégios automobilísticos das classes mais ricas" e de quebra colher os dividendos políticos. Em 1933, quando ele foi eleito chanceler, a Alemanha andava a pé. Tinha apenas um automóvel para cada 100 habitantes, enquanto a vizinha França tinha um para cada 28 e os EUA, um para cada 6. Na abertura da feira automobilística de Berlim de 1934, Hitler discursou: "É uma triste constatação que milhões de pessoas boas e esforçadas sejam excluídas do uso de um meio de transporte que, especialmente aos domingos e feriados, poderia se tornar uma fonte de indecifrável alegria".

domingo, 13 de julho de 2008

Curiosidades sobre o fusca

Algumas curiosidades sobre o fusca:
· Antes de ser equipado com medidor de combustível, o Fusca possuía torneira de gasolina de três posições: aberto, fechado e… .reserva! Podia ser operado com o pé, por ficar sob o painel, em cima do túnel do chassi. A reserva de cinco litros permitia andar cerca de 50 quilômetros, o suficiente para encontrar um posto.
· Consta que o Fusca brasileiro foi o único no mundo com dupla carburação.
· Um Fusca é constituído por 5.800 a quase 7.000 peças, dependendo do modelo.
· O VW é o carro que permanece há mais tempo em fabricação com as formas básicas inalteradas.
· Existe pelo menos um Fusca adaptado com motor Ford 302 V8 — montado na dianteira.
· Tanto na Europa como no Brasil, adaptaram-se Fuscas para atravessar lagos: aqui, no do parque do Ibirapuera; na Itália, no Estreito de Messina, na Sicília.
· Fusca não era Fusca se não tivesse o estojo de ferramentas Hazet, alemão, de formato circular e que se encaixava no estepe como se fosse uma calota.
· Remover o motor do Fusca consiste basicamente em soltar quatro porcas que o fixam ao câmbio; o motor não tem suportes próprios.
· Na Europa há uma competição muito popular, que consiste em quebrar recordes com um número cada vez maior de ocupantes em um único Fusca… andando sem quebrar!
· O Sedan é um dos automóveis que conta com o maior número de associações de apaixonados no mundo.
· Houve pelo menos um Fusca quatro - portas.
· Ah, e o Fusca (ainda) não foi para a Lua!

domingo, 22 de junho de 2008

Reflexão

os filhos..., os carros...

Os Filhos (Do Livro "O Profeta")



Uma mulher que carregava o filho nos braços disse: "Fala-nos dos filhos."
E ele falou: Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Vêm através de vós, mas não de vós. E embora vivam convosco, não vos pertencem. Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas; Pois suas almas moram na mansão do amanhã, Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho. Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós, Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados. Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe. Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria: Pois assim como ele ama a flecha que voa, Ama também o arco que permanece estável. Eu estou vivo como você. E de pé a seu lado. Feche os olhos e olhe ao redor, e me verá.
Gibran Kahlil Gibran

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Curiosidades:



Pelo mundo





Como o fusquinha é chamado em outros países

Grã-Bretanha e Estados Unidos: Beetle

Alemanha: Käffer

França: Coccinelle

Portugal: Carocha

Espanha: Escabajo

Itália: Madiolino

Irã: Folex

Rússia: Juk

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O que raios significa Fusca?

O nome Fusca é uma corruptela da palavra Volkswagen. É que em alemão o ‘‘v’’ tem som de ‘‘f’’ e o ‘‘o’’ soa como ‘‘u’’. Daí vem o Fukswagen. Quando chegou ao Brasil, em 1950, ganhou o apelido de Fuk, ou melhor fuca. Mas alguns engraçadinhos logo associaram o nome do carro à gíria fuque-fuque, que na época significava ‘‘meu bem, vamos ali fazer você sabe o quê!’’. O problema foi resolvido com um ‘‘s’’. E o ‘‘k’’ foi substituído por ‘‘ca’’.



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sábado, 17 de maio de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Realmente um ovo bem "fusca" quero dizer frito.

Comparações





Comparamos as duas gerações do modelo mais querido da VW Galeria de Fotos

Comparar o incomparável? Sim, foi o que fizemos. Hoje o AutoDiário avaliou duas diferentes gerações do carro que é o alicerce da história da VW. Primeiramente avaliamos o New Beetle 2006 (pós-facelift), e logo em seguida apreciamos um raro exemplar dos antigos modelos – Série Ouro 1996.
E pudemos comprovar que o ponto alto do modelo continua mais atual do que nunca: carisma. Avaliação subjetiva, dirá o leitor. Tentamos avaliá-los sem a paixão que o editor têm pelos modelos. Já avisamos que caso não goste do barulho dos motores boxer a ar do modelo antigo, troque a palavra “ronco” por “ruido” na leitura do texto. Boa leitura.

História
O modelo nasceu a pedido de Hitler, que gostaria de um carro popular. Pediu à Ferdinand Porsche, que se encarregou do projeto. O design, não ficou por conta dele. Notem que há uma inquestionável semelhança com os Tata, carros produzidos na Tchecoslováquia. A fábrica da Tata parou de produzir logo com a invasão alemã, pela determinação de Hitler. Após o fim da guerra a VW teve de indenizar a empresa tcheca.

Com design brilhante para seu tempo, não poderia deixar de ser um sucesso. Já a história do novo modelo não têm mais o conceito de carro popular. É um exercício de design que chegou as ruas.

O Novo

Dirigir o New Beetle é uma experiência que nada lembra o antigo, exceto pela nostalgia do design. Há diversos elementos do clássico, desde a seção com a pintura a mostra no interior, passando pela inusitada alça para o passageiro e chegando aos mostradores, com desenho típico do modelo. A dirigibilidade é impecável, os bancos e volante na posição ideal ajudam muito.
Um fato curioso é que o antigo tinha o pára-brisas muito próximo aos passageiros. Este é totalmente o oposto, e apresenta um pára-brisas muito mais distante até mesmo se comparado ao Golf, que lhe emprestou a plataforma. Por conta disto, a sensação que se tem de espaço é excelente.
Sensação única dos passageiros do banco dianteiro, diga-se de passagem. No banco traseiro, há espaço apenas para dois ocupantes. Leia-se: duas pessoas de baixa estatura. Com estatura mediana (1.75m), qualquer um já encosta a cabeça no vidro. Outro pecado é o porta-malas, que têm o tamanho de um carro compacto, ainda prejudicado pela abertura pequena. Nestes dois últimos aspectos há grande vantagem do modelo antigo.
O rodar do modelo é típico de um médio moderno, e, nisto também não lembra em nada o anterior. A absorção de ruídos no piso de calçamento é excelente, o que é raro em muitos modelos mesmo desta categoria. As rodas aro 16 e os pneus de perfil baixo não prejudicam o conforto como era de se esperar. O único senão é que poderia haver revestimento fonoabsorvente no capô, já que o modelo foi desenvolvido para privilegiar o conforto.
O motor usado é o mesmo 2.0 8v usado no Golf produzido no Brasil, atualmente denominado EA 115 pela VW. Trata-se do conhecido AP, famoso pela sua durabilidade e bom desempenho, porém com fluxo cruzado nesta versão atual.
O desempenho é satisfatório. Não é exuberante, mas cativa muito. O câmbio automático da versão avaliada, mesmo que tire um pouco do prazer ao se dirigir em estradas, permite com que o modelo faça excelentes retomadas. Porém, temos certeza de que o motor 1.8 Turbo, disponível em outros mercados, casaria ainda mais com o espírito jovem do modelo.
Os freios são excelentes, e contam com assistência ABS. Ainda no quesito segurança conta com airbag duplo de série.
O modelo avaliado, como se vê nas fotos, combinava a pintura Vermelho Salsa, com interior em couro preto. Couro de excelente qualidade, e que em nada lembra o couro “ecológico” adotado nas últimas séries especiais do Golf, produzidas no Brasil. E esta combinação, é apenas uma entre as dezenas possíveis. O método de venda do modelo permite que se encomende inclusive um modelo com interior claro, seja bege ou cinza, algo único na categoria hoje.
O preço? A VW leva cerca de seis meses para entregar o modelo, que virá com a sua cara. E custando o justo: a partir de US$ 24.590, ou seja, pouco mais de 52 mil reais, chegando a cerca de 60 mil reais, como avaliado. Mais barato que o Golf 1.6 com os mesmos itens. Graças ao dólar baixo. Em 2000 o modelo custava cerca de 76 mil reais, quase 50% mais caro que um Golf GTi. Outros tempos. Hoje o Golf mais divertido da linha não sai por menos de 88 mil reais. Pelo nível de equipamentos, o besouro é, portanto, muito competitivo. Fique atento que o preço é para o modelo a ser encomendando. Para quem quer a pronta entrega, há ágio.
Há outros excelentes médios na faixa de preço, é verdade. Todos mais espaçosos, mas sem o carisma do “besouro”. Aonde quer que se passe com ele, todos se viram para notar o modelo. E, diferentemente dos outros carros, não atrai suspiros pela sofisticação, ou pelo “status”. Atrai, sim, por conta do charme de suas curvas, que é único.
Todos que o vêem, param para simplesmente admirar seu desenho. Antes de qualquer reação, a simpatia é a primeira sensação quando se vê o modelo. Encanta, sim.

O Antigo
Após estas primeiras impressões com o novo, fomos em busca do antigo. O exemplar que avaliamos é da rara Série Ouro, ultima a ser produzida no Brasil, de 1996. O motor é 1.6, do “fuscão”. Fusquinha é a denominação extra-oficial dos motores 1200 e 1300. Esta outra é reservada aos 1500 e 1600.
O modelo é ainda agradabilíssimo no uso urbano, mesmo que desenvolvido há mais de 60 anos atrás. Possui um bom espaço e aproveitamento interno, mesmo que a posição de dirigir não seja perfeita. A alavanca de câmbio é a principal crítica, já que acaba por proporcionar deslocamentos desnecessários. Os pedais são duros, o que é característico de carros mais esportivos, assim como a fixação no chão, que voltou a ser adotada em alguns modelos.
A sensação ao dirigir o modelo é única. E muito boa, diga-se de passagem.
O motor boxer produz um agradável ronco, que só chega a incomodar no uso em rodovias. Somente em altas rotações e velocidades que este se torna um ruído.
Porém o modelo avaliado contava com alguns grandes diferenciais. O que inegavelmente aumenta o prazer.
O acabamento original das portas, em curvin, assim como os bancos, foram substituídos por outros, revestidos em couro. Com direito a “respiros”. Superior aos originais, que foram cuidadosamente guardados pelo dono. O volante original, herdado do Gol, foi substituído por um mais moderno, do mesmo modelo. Grosso e também revestido em couro, permite uma excelente pega. Mas ainda deixa alguma saudade do antigo (e enorme) volante das versões das décadas anteriores, mesmo que de ergonomia pior.
O espaço para as bagagens é superior ao novo modelo, beneficiado pelo “baú” atrás do banco traseiro, único do Fusca. Muito útil, mesmo que de difícil acesso. Um vidro basculante facilitaria muito, mas, fica pra próxima geração.
Um dos grandes destaques desse modelo é o design, também. Não há quem não conheça um Fusca. E há simpatia pelos donos do modelo. Numa manobra de estacionamento, este editor ficou espantado quando outro Fusca cedeu sua vaga para facilitar a manobra deste. É, uma destas gentilezas que acontecem só entre donos de poucos carros.
Ainda numa excelente posição nas vendas entre os modelos usados, o modelo na breve avaliação mostrou a que veio. Com um design ainda cativante, e boas qualidades para o uso urbano, não há quem não resista ao charme do modelo. Disponível somente usado, há versões de 1 mil até mesmo 20, 30 mil reais usadas. Sem contar os mais exclusivos, como o último lote de 2002. Uma unidade em bom estado não costuma custar menos de 5 mil reais. O Série Ouro não costuma ser vendido por menos de 14 mil reais.

Veredicto
Há certos designs que são insuperáveis. E o Fusca ainda é o mais marcante deles, goste o leitor, ou não. É a “coca-cola” dos carros. O Volks conseguiu essa proeza pela carroceria com formato único, que se mantém há mais de 7 décadas com a mesma identidade. Passou pro várias gerações, pela mesma maneira. Sempre com propagandas cativantes, que marcaram o modelo a um estilo de vida simples e divertido. Um velho e um antigo para o editor, por favor. Por um mundo mais simpático.

domingo, 13 de abril de 2008

Envie-nos foto do seu fusquinha para entrar em nossos arquivos




Você quer ver sua maquina na galeria de fotos, ou sendo o fusca da semana envie-nos fotos de seu carro com email, se quiser vende-lo envie também para que postamos nos classificados.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A História do Fusca





Em cerca de 60 anos desde sua criação, o fusca tradicional teve muitas alterações, mas manteve o mesmo visual básico. Do pequeno motor de 995cc de 19cv da época em que foi projetado (em 1935/1936) até o de 1.584cc de 53cv atual, sua mecânica passou por inúmeras modificações, mas o seu conceito básico permaneceu o mesmo, com motor quatro cilindros traseiro, refrigerado a ar.
Seu projeto teve origem no início da década de 30 e foi desenvolvido por Ferdinand Porsche em sua própria garagem, em Stuttgart, na Alemanha, ainda hoje sede da Porsche. A proposta inicial previa motor de apenas dois cilindros, refrigerado a ar, que acabou não aprovado. Optou-se então pelo motor traseiro de quadro cilindros (boxer, oposto dois a dois) refrigerado a ar. A resistente suspensão, por barras de torção, reforçava a idéia de criar um carro econômico, resistente, barato e popular.
Em 22 de junho de 1934, era assinado o acordo entre a Associação Nacional da Indústria Automobilística Alemã e Ferdinand Porsche, estabelecendo que a empresa de engenharia de Porsche deveria desenvolver o modelo e apresentar o primeiro protótipo em 10 meses. Mas o cronograma atrasou e o carro só ficou pronto em 1936. Porsche testava o primeiro protótipo de fusca, com motor refrigerado a ar, câmbio seco de quatro marchas e sistema elétrico de seis Volts. Os primeiros carros não tinham quebra-ventos nem pára-choques ou vidro traseiro e as portas se abriam ao contrário das atuais. Mas em 1936, o protótipo do Fusca ganhou carroceria semelhante à atual. Em 1937, outros 30 protótipos foram testados com o apoio da indústria automobilística alemã. A partir de 1938, foi iniciada a construção de uma fábrica em Hanover, onde seriam produzidas algumas unidades do modelo. Só em 1959 o Fusca (então com o nome de Sedan 1.200) começaria a ser fabricado no Brasil.

Fusca da Semana - 24/05/09

Fusca da Semana - 24/05/09
OURO

Fusca du Negão